Vereadora de Lauro de Freitas tem mandato cassado por suposto caixa 2 em eleição
Débora Régis (PDT) se diz alvo de "perseguição" e afirma que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
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O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) cassou nesta terça-feira (20) o mandato da vereadora Débora Régis (PDT), da Câmara Municipal de Lauro de Freitas. A decisão, votada por unanimidade, resultou na perda automática da cadeira no Legislativo. A vereadora diz que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Débora é suspeita por práticas de caixa dois e arrecadação ilícita durante a campanha eleitoral de 2020. Em seu segundo mandato, a vereadora declarou ter gasto um total de R$ 40 mil em sua campanha, incluindo despesas com contratação de pessoal, aquisição de materiais e gravação de jingles. O teto de gastos estabelecido parao pleito, contudo, era de R$ 25 mil.
Dentre outros pontos, os desembargadores questionaram principalmente o pagamento em espécie a “trabalhadores voluntários”, sem a devida comprovação.
Em nota, a agora ex-vereadora se disse alvo de perseguição política feita, segundo ela, pela prefeita Moema Gramacho (PT). “Moema morre de medo de perder para mim nas urnas, e tenta me tirar do jogo eleitoral com uma denúncia fictícia e falaciosa, formulada com provas forjadas e testemunhas compradas até por vereador da base dela. Mas a prefeita não vai conseguir”, afirma Débora no texto.
Segundo Débora, ela vai recorrer da decissão instâncias superiores. “Eu venci esse processo em primeira instância, o Ministério Público Eleitoral disse ao TRE que a acusação não tem fundamento e vou ganhar, se for necessário, no Tribunal Superior Eleitoral. Moema terá que me enfrentar nas urnas em 2024”, complementou.