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Rui Costa rebate delação e nega intermediação na compra de respiradores

“Reforço que jamais tratei com nenhum preposto ou intermediário sobre a compra de respiradores", afirmou Rui Costa

| Autor: Redação

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), negou qualquer tipo de envolvimento em supostas irregularidades relacionadas à compra de respiradores durante a pandemia da COVID-19, durante seu mandato como governador da Bahia (2015-2022). Em comunicado, ele afirmou categoricamente que nunca tratou "com nenhum preposto ou intermediário" sobre a aquisição de equipamentos de saúde durante sua administração.

Após uma reportagem do portal de notícias UOL sugerir que Rui Costa, foi mencionado em uma delação premiada da empresária Cristiana Prestes Taddeo, da Hempcare, ele emitiu uma declaração negando qualquer envolvimento em supostas irregularidades na compra de respiradores.

De acordo com o atual ministro, após a não entrega dos respiradores, ele ordenou que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) iniciasse uma investigação para apurar os responsáveis pelo desvio dos recursos destinados à compra desses equipamentos.

"Após a não entrega dos respiradores, determinei que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia abrisse uma investigação contra os autores do desvio dos recursos destinados à compra desses equipamentos. Os implicados foram presos pela Polícia Civil por ordem da Justiça baiana semanas após a denúncia." afirma Rui Costa em comunicado.

Confira a nota completa do Chefe da Casa Civil

Ao longo dos meus oito anos à frente do Governo do Bahia, observei o estrito cumprimento da lei, sempre me pautando por valores éticos e morais. Junto com minha equipe, trabalhei incansavelmente para minimizar a perda de vidas humanas durante a pandemia da Covid-19, tendo como base os preceitos científicos.

Após a não entrega dos respiradores, determinei que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia abrisse uma investigação contra os autores do desvio dos recursos destinados à compra desses equipamentos. Os implicados foram presos pela Polícia Civil por ordem da Justiça baiana semanas após a denúncia.

A partir da apuração e investigação da Polícia Federal, por quase três anos, a Justiça Federal enviou o processo à primeira instância. Estranho que o caso volte à tona, agora, por força de uma matéria baseada nas palavras da principal autora do crime.

Reforço que jamais tratei com nenhum preposto ou intermediário sobre a compra de respiradores ou de qualquer outro equipamento de saúde durante minha gestão.

Nos duros anos da pandemia, as compras realizadas por estados e municípios no Brasil e no mundo foram feitas com pagamento antecipado. Esta era a condição vigente naquele momento.

O processo retornou à primeira instância com o reconhecimento do Ministério Público Federal e do Judiciário, através do STJ, da inexistência de qualquer indício da minha participação nos fatos apurados na investigação.

Desejo que a investigação seja concluída e que os responsáveis por esse crime, não só do desvio do dinheiro público, mas também do crime absolutamente cruel de impedir, através de um roubo, que vidas humanas fossem salvas.

 

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