Registro de acesso de câmeras em festa de petista morto em festa foi apagado
Marcelo Arruda foi morto durante festa de aniversário, no início de julho, em Foz do Iguaçu. Autor do crime é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL)
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Os registros de acesso da câmera de segurança do local onde ocorreu a morte do tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, que comemorava sua festa de aniversário tendo o partido como tema, foram apagados. É o que aponta a perícia divulgada na última terça-feira (2). O autor do crime é o policial Penal Federal Jorge José da Rocha Guaranho, que chegou no ligar gritando palavras de apoio a Bolsonaro.
Segundo o laudo emitido pela perícia criminal do Paraná, um serviço de 'limpeza' das câmeras no dia 11 de julho, dois dias após o crime, apagou os registros de acesso. Com a limpeza, não é mais possível afirmar se houve acesso às imagens na data do assassinato; a suspeita é que Guaranho tenha olhado as imagens antes de ir ao local.
Marcelo Arruda era guarda municipal, filiado ao PT, e comemorava os 50 anos, quando teve sua festa invadida por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro. O agente penal atirou contra Marcelo, que antes de morrer, revidou os disparos.
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