Polícia encontra corpo de responsável por câmeras de clube onde Arruda morreu
Linha investigada é a de suicídio

Foto: Reprodução/Redes Sociais
O Ministério Público e a Polícia Civil do Paraná está investigando se há relação entre um caso de suicídio e o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, morto a tiros por um bolsonarista na noite de 9 de julho no aniversário de 50 anos comemorado com uma festa temática do PT em Foz do Iguaçu (PR).
Funcionário da Itaipu, Claudinei Coco Esquarcini, 44, se jogou ontem de um viaduto em Medianeira, município a 50 km de Foz.
Diretor da associação onde ocorreu a festa, Claudinei é apontado como o encarregado pela instalação do sistema de câmeras de vigilância no local do crime.
O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho teve acesso às imagens do local quando estava em um churrasco com amigos, de acordo com a Polícia Civil. Integrantes da associação que participavam da confraternização mostraram as imagens a partir de seus celulares a Guaranho. Depois, ele foi até a festa para onde provocou os participantes do aniversário do petista, de acordo com as investigações.
Questionado sobre o acesso às câmeras, José Augusto Fabri, vigilante da Itaipu, citou Claudinei como o encarregado pelo sistema de monitoramento, instalado no local para prevenir furtos.
"Tem que ter uma senha. Esse processo quem faz é o Claudinei. Como ele conhece de configuração, montagem, manutenção e ele faz parte da diretoria, então ele cuida dessa parte", disse o vigilante em depoimento à Polícia Civil.