Pablo Marçal se torna inelegível após candidatura para prefeitura de São Paulo
A ação foi comemorada por Guilherme Boulos (PSOL)
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Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Justiça Eleitoral de São Paulo declarou o ex-coach e empresário Pablo Marçal (PRTB) inelegível por 8 anos. A decisão, proferida nesta sexta-feira (21) pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral da capital paulista, foi motivada por abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral de 2024, na qual Marçal disputou a Prefeitura de São Paulo.
A ação foi movida pelo PSB e pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e pela coligação "Amor por São Paulo" (PSOL, PT, PCdoB, PV e PDT), que também concorreram nas eleições de 2024. Marçal foi acusado de comprometer a lisura do processo eleitoral ao oferecer apoio a candidatos a vereador em troca de doações de R$ 5.000 para sua campanha. O juiz Zorz destacou que Marçal utilizou as redes sociais para disseminar fake news sobre o sistema de arrecadação eleitoral e fazer propaganda eleitoral negativa contra seus adversários. A decisão também menciona que Marçal ofereceu apoio político por meio de vídeos divulgados na internet, o que configurou abuso de poder.
A defesa de Marçal anunciou que recorrerá da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Em publicação no X (ex-Twitter), Guilherme Boulos comemorou a decisão, afirmando: "Aqui se faz, aqui se paga". Marçal, que havia confirmado sua candidatura à Presidência da República em 2026, agora enfrenta um futuro político incerto devido à inelegibilidade que se estende até 2032