Justiça revoga prisão domiciliar e manda para presídio Jorge Guaranho
Na quarta-feira (10), Guaranho recebeu alta e deveria ser transferido para o CMP

Foto: Reprodução/
Nesta sexta-feira (12), a Justiça revogou a prisão domiciliar do policial penal Jorge Guaranho e determinou sua transferência para o Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Guaranho é réu por homicídio duplamente qualificado pela morte do tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda. O crime ocorreu em julho e o policial ficou um mês internado. Ele é apoiador declarado de Jair Bolsonaro.
Na quarta-feira (10), Guaranho recebeu alta e deveria ser transferido para o CMP. Entretanto, um ofício do próprio Complexo disse que o local não tinha estrutura para atender as necessidades médicas que o réu precisaria, por isso, ele ficou em prisão domiciliar e usando tornozeleira eletrônica.
Em nova decisão nesta sexta, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello disse que a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) informou que o Complexo Médico Penal, diferente de argumentação inicial, "apresenta plenas condições estruturais e humanas de custodiar o réu".