João Roma destaca força de Bolsonaro em nova pesquisa e critica gestão de Lula
Em entrevista à Rádio Ipirá FM, presidente do PL na Bahia comenta favoritismo de Bolsonaro em possível segundo turno e defende anistia aos envolvidos em 08 de janeiro

Foto: Sérgio Lima / Poder 360
João Roma, presidente do Partido Liberal da Bahia e ex-ministro da Cidadania no governo Jair Bolsonaro (PL), comentou nesta quarta-feira (23), em entrevista à Rádio Ipirá FM, os resultados da mais recente pesquisa do Instituto Paraná. Segundo o levantamento, Bolsonaro aparece com 46% das intenções de voto em um eventual segundo turno contra o presidente Lula, que tem 40,4%.
Para Roma, os números refletem a força política de Bolsonaro e a insatisfação da população com o atual governo. "O resultado da última pesquisa do Instituto Paraná mostra a queda de Lula no Brasil inteiro. E o próprio Instituto explica que o maior adversário do presidente Lula é o preço da comida no supermercado. Ele não consegue fazer o dever de casa, prometeu picanha com cervejinha e não está conseguindo garantir nem ovo. O café está um absurdo e por aí vai", declarou.
O presidente do PL na Bahia também afirmou que o partido trabalha com a possibilidade de Bolsonaro concorrer novamente à Presidência em 2026. Além disso, defendeu o Projeto de Anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. "Como você vai explicar para a população que o principal líder político do Brasil não pode participar das eleições porque participou de uma reunião com embaixadores? A rigor, hoje, essa é a única coisa que pesa sobre a inelegibilidade do presidente Bolsonaro. Aí, sim, seria um grande atentado à democracia", pontuou.
Durante a entrevista, Roma também respondeu às críticas do deputado Gilvan da Federal. "Ele cometeu um deslize numa das suas falas no Congresso Nacional em que disse que desejava a morte do atual presidente Lula. E eu disse que não concordo com esse tipo de declaração. Eu acho que a política tem que ser civilizada. Na política você deve tratar de ideias e projetos e não ficar atacando as pessoas", ressaltou.
Por fim, Roma pediu por mais segurança jurídica no país e reforçou a importância da união das oposições na Bahia para enfrentar o PT. "Precisamos tirar o PT do governo para diminuir impostos, atrair investimentos, melhorar serviços e a infraestrutura da Bahia e com isso gerar empregos e oportunidades e melhorar a renda das pessoas. É assim que vamos poder bater no peito e ter orgulho da Bahia sendo um destaque para todo o Brasil", concluiu.