Flávio Bolsonaro comenta plano de golpe em 2022 e afirma que "pensar em matar alguém não é crime”
Organização criminosa planejava assassinar Lula, Alckmin e Moraes
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comentou a operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na manhã desta terça-feira (19), com o objetivo de investigar a organização criminosa que supostamente planejava assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
De acordo com as informações, a organização planejava aplicar um golpe de estado em 2022, visando impedir a posse do presidente eleito em 2022. Os suspeitos pretendiam utilizar veneno e explosivos para realizar a ação. Foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, sendo um deles contra um general militar e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em uma publicação no X (antigo Twitter), Flávio Bolsonaro expressou a sua opinião sobre a operação. "Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido", afirmou o senador.
Flávio Bolsonaro finalizou sua publicação reforçando o seu projeto de lei que propõe criminalizar o ato de planejar um crime que implique em lesão ou morte de 3, ou mais pessoas. "Hoje isso simplesmente não é crime", afirmou.
Quer dizer que, segundo a imprensa, um grupo de 5 pessoas tinha um plano pra matar autoridades e, na sequência, eles criariam um “gabinete de crise” integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam???
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) November 19, 2024
Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso…