Esposa de tesoureiro do PT morto em festa conta detalhes do crime
Marcelo Arruda foi morto na comemoração do próprio aniversário, na madrugada do último domingo (10)
Foto: Reprodução / Redes Sociais
A esposa do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, morto durante a comeração do próprio aniversário, na madrugada do último domingo (10), em Foz do Iguaçu, revelou detalhes do crime, em entrevista à coluna de Bela Megale, no jornal O Globo.
Ela afirma que o autor dos disparos, José da Rocha Guaranho, chegou ao local gritando o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) e falando "mito", apelido dado ao atual chefe do Palácio do Planalto. A viúva ainda disse que tentou impedir a ação do assassino, pedindo que ele fosse embora, mas não obteve sucesso. Pâmela definiu o momento com uma "cena de horror".
"Quando ele retornou eu disse: ‘Vai embora cara, polícia’, mostrando que somo policiais. Mas ele começou a atirar a esmo, foi com intuito de matar as pessoas da festa. Aí Marcelo revidou. Um tiro atingiu a perna do Marcelo e o assassino chegou muito perto para executá-lo. Marcelo estava caído no chão. Foi horrível, horrível, uma cena de horror. Corri no carro para pegar minha arma e quando cheguei, Marcelo já estava no chão e o homem, também. Ele atirou no salão de festas onde tinham crianças, bebê. A bala quebrou o vidro do salão de festas e um pai se jogou pra proteger seu bebê", disse Pâmela.
O tema da festa de aniversário de Marcelo foi 'PT'. Ele era filiado e tesoureiro do partido. Marcelo Arruda deixa dois filhos: um de seis anos e um de apenas 40 dias.