Em carta a Lula, governadores defendem pacto pela Segurança; leia íntegra
Documento elaborado por gestores do Nordeste diz que plano deverá ser executado de forma integrada entre polícias estaduais e com apoio da Polícia Federal e Ministério da Justiça
Foto: Divulgação/Consórcio do Nordeste
Os nove governadores do Nordeste, entre eles Jerônimo Rodrigues (PT), da Bahia, defendem a criação de um pacto nacional pela Segurança Pública. A proposta consta em uma carta elaborada pelo grupo e que será entregue ao presidente Lula (PT).
De acordo com o documento, o plano deverá ser executado "integrando as polícias estaduais, suas soluções tecnológicas e gabinetes de inteligência, somando esforços com a Polícia Federal e o Ministério da Justiça e Segurança Pública".
A carta declara ainda a intenção do Consórcio Nordeste em colaborar com a formulação do novo modelo de gestão fiscal, da reforma tributária e na criação de novos instrumentos de políticas públicas capazes de desenvolver a região.
"Nosso compromisso é trabalhar sinergicamente para que nossa história e nossas experiências sejam valorizadas, nossos problemas sejam visíveis e enfrentados em bloco e de maneira objetiva e, sobretudo, para que nossas melhores experiências possam estar conectadas com as grandes causas de nosso tempo”, diz trecho do documento assinado por Jerônimo, que também aponta a necessidade de melhoria dos indicadores socioeconômicos da região.
“Entendemos que é indispensável a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional que substitua os instrumentos vigentes da guerra fiscal que queremos extinguir. Para tanto, reafirmamos que a PEC 45 deva ser aprimorada com a emenda 192 e que haja compatibilização para que os estados não percam arrecadação e tenham mais condições para o enfrentamento de suas responsabilidades”, diz o governador baiano após uma reunião com os demais gestores, em João Pessoa (PB).
O encontro permitiu ainda a definição de um plano de ação e uma lista de prioridades que serão apresentados ao presidente Lula, na reunião agendada para o fim do mês de janeiro em Brasília.
Leia abaixo a íntegra do documento: