NotíciasPolíticaCovid-19: Ministro da Saúde terá de explicar esquema para a vacinação infantil

Covid-19: Ministro da Saúde terá de explicar esquema para a vacinação infantil

Grupo com 14 senadores quer convocar Marcelo Queiroga a Comissão do Congresso

| Autor: Redação

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

Com diversas polêmicas envolvendo a vacinação infantil contra a Covid-19, um grupo de 14 senadores deseja convocar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao Congresso para que ele detalhe o esquema de imunização e outras ações do governo na atual fase da pandemia. 

Apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição na Casa, o requerimento de convocação é assinado por mais 13 parlamentares: Zenaide Maia (PROS-RN), Paulo Rocha (PT-PA), Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL), Fabiano Contarato (PT-ES), Simone Tebet (MDB-MS), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Rogério Carvalho (PT-SE), Jorge Kajuru (Podemos-GO), Humberto Costa (PT-PE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Eduardo Braga (MDB-AM) e Otto Alencar (PSD-BA).

Como o Congresso está em recesso até o final de janeiro, não há previsão para a votação do requerimento. Mas o objetivo é convocar Queiroga à Comissão Representativa do Congresso Nacional.

No documento, os senadores pedem que o ministro fale sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos; a quantidade de doses adquiridas pelo Brasil para 2022; o cronograma de distribuição de vacinas e de vacinação para 2022; medidas sanitárias para conter o avanço da variante ômicron e da coinfecção por coronavírus e influenza ("flurona"); apagão dos dados de infecções, internações e mortes por covid-19; políticas de testagem da população; e o  hackeamento e integridade dos sistemas de informação do Ministério da Saúde, em especial o ConecteSUS.

Conforme o requerimento, "restam dúvidas sobre as estratégias e as políticas traçadas pelo governo federal sobre a suficiência do quantitativo de vacinas adquiridas pelo Brasil para aplicação em 2022, assim como o respectivo cronograma de distribuição e aplicação de doses nas crianças, na população adulta não vacinada e naquela em que será necessária a aplicação de doses de reforço".

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