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Policiais influenciadores são presos; entenda motivo

Policiais cumprem medida no batalhão de choque

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Militar da Bahia aplicou sanções de prisão militar aos policiais e influenciadores, o soldado Alexandre Tchaca e o sargento Ivan Leite. A decisão resultou de um Processo Administrativo Disciplinar que investigou a conduta dos policiais.

Alexandre Tchaca e Ivan leite foram penalizados com 15 dias de detenção no Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Contexto e Punições

Segundo informações obtidas pelo Varela Net, a punição de Tchaca decorre de uma suposta postagem de um card, que ele nega ter publicado, repostado ou veiculado em qualquer plataforma. Importante ressaltar que Tchaca é pré-candidato a vereador de Salvador.

O encarregado do julgamento recomendou a responsabilização de Ivan e o arquivamento do caso de Tchaca. No entanto, o comandante-geral da PM, coronel Paulo Coutinho, discordou do relator e determinou a prisão de ambos os influenciadores.

Ivan foi condenado a 15 dias de detenção por violar diversos preceitos deontológicos, incluindo:

- Amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal;
- Cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos, instruções e ordens das autoridades competentes, exceto as manifestamente ilegais;
- Ser discreto em suas atitudes e maneiras, e polido em sua linguagem falada e escrita;
- Manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
- Conduzir-se de modo que não prejudique os princípios da disciplina, respeito e decoro policial militar;
- Zelar pelo bom conceito da Polícia Militar.

Essas infrações estão previstas nos artigos 39 e 41 da Lei Estadual nº 7.990/01, com atenuantes e agravantes do Decreto Estadual nº 29.353/83 (RDPM).

Defesa

A defesa de Ivan argumentou que o sargento compartilhou o cartão publicitário por considerá-lo relevante para a categoria, sem intenção de má-fé. Ele destacou que desconhecia os criadores do cartão e que a imagem já estava pública em sua rede social, questionando a solidez das provas apresentadas.

Já a defesa de Tchaca solicitou a absolvição com base na falta de provas de que ele tenha compartilhado o cartão ou cedido sua imagem. Argumentou a fragilidade do relatório de mídia social e a ausência de preservação adequada de evidências digitais, comprometendo o contraditório e a ampla defesa. A defesa de Tchaca enfatizou a necessidade de provas concretas para sustentar a acusação.

Execução da Pena

As sanções impostas aos dois policiais serão cumpridas no Batalhão de Polícia de Choque. 

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