Exército apresenta suspeitos no caso de furto de 21 metralhadoras
As armas retiradas do quartel são 21 metralhadoras capazes de derrubar aviões e fazerem mais de 500 disparos por minuto
Foto: Reprodução/TV Globo e Exército brasileiro
Na manhã de ontem (18), o Podcast da Globo “O Assunto” liberou um episódio sobre o furto inédito de 21 metralhadoras do quartel militar da cidade de Barueri, em São Paulo. Mais de 400 militares estão aquartelados já há uma semana.
Segundo o episódio, as armas furtadas foram 8 metralhadoras calibre 7.62 e 13 metralhadoras calibre 0.50, que são capazes de derrubar aviões e caminhões blindados, além de realizar mais de 500 disparos por minuto.
Segundo “O Assunto”, a teoria é que, por serem equipamentos grandes e pesados, militares de dentro do quartel teriam ajudado na retirada das armas num período de cerca de um mês. Segundo o episódio, o exército não registrou boletim de ocorrência na polícia e está conduzindo uma investigação interna.
Segundo o gerente de segurança do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani, o fato de que essas armas provavelmente estão em mãos de criminosos é uma ameaça em escala nacional: “São armas raras na mão do crime, e uma única arma dessa desestabiliza a segurança pública no país inteiro”
Os Novos Suspeitos
Na manhã de hoje (19), O G1 atualizou o caso, e o exército já identificou possíveis suspeitos de terem facilitado a remoção das metralhadoras do perímetro do quartel. Até esse momento, estão aquartelados mais de … militares.
No entanto, nenhum dos militares foi nomeado individualmente. Segundo o G1, o exército está restringindo a quantidade de suspeitos e a previsão é que uma nomeação aconteça em breve.
Ainda segundo o G1, esses possíveis suspeitos já receberam os formulários de apuração de transgressão, e a ideia é que organizem sua defesa. Dentre esses, três militares são suspeitos de estarem ligados ao crime organizado e seriam eles quem separaram as armas e facilitaram sua saída.