Acusado de cobrar propina, policial penal é investigado por operação

O policial penal chamado Francisco Carlos da Cunha foi investigado pela segunda fase da 'Operação Falta Grave', cumprindo mandado de busca e apreensão em seu endereço residencial, em Salvador, na manhã desta segunda-feira (31). 

O oficial foi denunciado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), o denunciado é suspeito por cobrar propina para burlar os registros de presença dos internos na unidade penal, por meio de assinaturas retroativas dos detentos no livro de presenças, mesmo até no período que eles estavam fora da unidade. 

As evidências contra o denunciado foram obtidas a partir da análise dos materiais apreendidos durante a primeira fase da ‘Falta Grave’, deflagrada em setembro de 2024. As investigações apontam que o policial penal, com Nilmar Marcelo Pereira do Vale, Marcos Aurélio Freire da Silva, Valmir Santos Paixão e José Jorge Santos Farias, denunciados durante a primeira fase, vinha há anos cobrando valores dos internos da CAE para viabilizar o pernoite ou fins de semana fora da unidade penal. 

O agora ex-oficial foi afastado de suas funções.