"Uma vagina para o trabalho, outra para o meu marido", dispara atriz pornô
A australiana Evelyn Miller, diagnosticada com útero didelfo, se tornou produtora de conteúdo para sites adultos, e fatura mais de R$75 mil por semana
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A australiana Evelyn Miller, de 31 anos, foi diagnosticada com útero didelfo ou útero duplo, o diagnóstico veio em 2011. Na época, ela recorreu a consultas e exames médicos assim que identificou dores durante a relação sexual, além da dificuldade de inserir absorventes internos. Apesar do diagnóstico, atialmente Evelyn tem uma vida sexual ativa e recentemente usou as redes sociais para se divertir ao contar que tem "uma vagina para o trabalho, outra para o meu marido".
A mulher, que já foi acompanhante, se tornou produtora de conteúdo para sites adultos, como Onlyfans e Pornhub, onde fatura mais de £ 12 mil por semana (equivalente a R$75 mil).
Além de duas vaginas, a influenciadora possui dois conjuntos de dois ovários funcionais. Especialistas afirmam que a condição é rara. "Evitei sexo por tanto tempo - os caras não sabiam o que estavam fazendo e acabavam batendo o pênis contra a minha uretra. Eu simplesmente não sabia o que havia de errado comigo", confessou Evelyn.
A australiana ainda revela que a criação de conteúdo para os sites ajudou a controlar sua ansiedade em relação à sua condição. "Onlyfans me ajudou a finalmente aceitar minha condição. Criar conteúdo e deixar as pessoas completamente fascinadas pela minha condição é muito bom".
Em alguns pacientes, o útero didelfo pode causar infertilidade, pelo fato do órgão ser menor, assim restringindo o desenvolvimento do feto e até mesmo aumentando as chances de aborto espontâneo. No entanto, este não é o caso de Evelyn. Ela e o marido, Tom, tem dois filhos: Andrew, de 1 ano e oito meses, e Georgia, de oito meses.
Em entrevista ao Daily Mail, ela também revela que teve medo de engravidar de dois bebês ao mesmo tempo. “Sempre houve o risco de eu estar grávida de dois bebês ao mesmo tempo. Quando eu estava esperando um, ainda tínhamos que usar camisinha se quiséssemos fazer sexo na outra vagina”.