Ucrânia recusa grupo de brasileiros que iria à guerra; Bolsonaro seria a razão
Eram 35 pessoas que sairiam do Brasil, mas representantes ucranianos disseram que país está em lista cujo cidadãos não são aceitos na legião de voluntários
Foto: Reprodução
Um grupo de 35 brasileiros que estava de malas prontas para lutar como voluntários pela Ucrânia cancelou a ida ao país europeu depois de serem informados por representantes ucranianos de que brasileiros não são bem-vindos nas forças de defesa do país.
Ao entrarem em contato com representantes ucranianos por e-mail para combinar um encontro na Polônia, país vizinho à Ucrânia, os voluntários foram informados que o Brasil está em uma lista de países cujo cidadãos não são aceitos na legião de voluntários.
Nenhuma razão foi apontada para a inclusão do Brasil na lista que conta com outros países, como a própria Rússia, Belarus e todo o continente africano.
A desconfiança de um do coordenadores do grupo, Bruno Bastos, é de que isso acontece devido à dubiedade de Jair Bolsonaro em relação ao conflito. “Nem como voluntários para médico e socorrista eles estão aceitando. É vergonhoso. Que aperto de mão foi aquele entre Bolsonaro e Putin? Por que Bolsonaro não se pronuncia, não fala? O que está havendo?”, questionou.
A posição brasileira em relação à guerra na Ucrânia é de fato dúbia. Na ONU, o Brasil se juntou à maioria dos países e condenou a invasão. Jair Bolsonaro, entretanto, não fez isso até hoje.