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Submarino afunda no egito e deixa seis mortos

O submarino oferecia passeios turísticos

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Freepik

Um submarino turístico afundou na costa de Hurghada, uma popular cidade resort no Mar Vermelho, Egito, nesta quinta-feira (27), resultando na morte de seis pessoas. A embarcação, chamada "Sindbad" e operada pela empresa de mesmo nome, levava 45 turistas de diversas nacionalidades, incluindo russos, indianos, noruegueses e suecos, além de cinco tripulantes egípcios, em um passeio para observar os recifes de coral. O acidente ocorreu a cerca de 1 quilômetro da costa, por volta das 10h no horário local, e desencadeou uma operação de resgate que salvou 39 pessoas.

Segundo informações do governo da província do Mar Vermelho, os seis mortos eram todos russos, conforme confirmado pelo consulado da Rússia em Hurghada. Entre as vítimas estavam pelo menos duas crianças, e relatos indicam que duas outras crianças ficaram órfãs após a morte de seus pais, ambos médicos, no incidente. Dos resgatados, 29 sofreram ferimentos, alguns em estado crítico, e foram levados a hospitais locais. A causa do naufrágio ainda não foi oficialmente esclarecida, mas testemunhas sugerem que o submarino pode ter colidido com um recife ou afundado com as escotilhas abertas, permitindo a entrada de água.

O "Sindbad" é conhecido por oferecer passeios de 40 minutos a uma profundidade de 20 a 25 metros, proporcionando vistas panorâmicas da vida marinha através de grandes janelas. A empresa, que afirma possuir duas das únicas 14 embarcações recreativas do tipo no mundo, suspendeu todas as suas operações após o acidente, e as autoridades egípcias iniciaram uma investigação para apurar as circunstâncias do naufrágio. O governador da província, Amr Hanafi, assegurou que o submarino e seu capitão possuíam licenças válidas, mas a tragédia reacende preocupações sobre a segurança do turismo subaquático na região, que já registrou incidentes fatais recentes, como o naufrágio de um barco de mergulho em novembro passado.

Moradores e sobreviventes descreveram cenas de desespero, com turistas sendo resgatados por barcos próximos enquanto lutavam para escapar da embarcação inundada. O caso destaca os riscos associados a atividades de turismo extremo, especialmente após a tragédia do submersível Titan, em 2023. Enquanto as investigações prosseguem, as autoridades prometem divulgar mais detalhes para tranquilizar os visitantes e evitar novos incidentes.

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