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Secretário de Trump critica condenação de Bolsonaro: "Uso da lei como arma política"

Landau relatou que as relações entre Brasil e EUA atingiram seu "ponto mais sombrio"

| Autor: Redação - Varela Net
Secretário de Trump critica condenação de Bolsonaro: "Uso da lei como arma política"

Foto: Wikimmedia Commons

Novas caras do governo Trump, nos Estados Unidos, deram sua opinião em relação à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de estado, segundo julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Após o secretário de Estado, Marco Rubio, ter endossado as falas do republicano, foi a vez do "número 2", o embaixador Christopher Landau, se pronunciar sobre o caso. 

Landau afirma que a relação entre Brasil e Estados Unidos tingiu seu "ponto mais sombrio em dois séculos". A Casa Branca tem sido uma principal crítica do processo contra o ex-presidente na Corte desde o início de julho, com o presidente Trump fazendo diversas declarações contra o julgamento, questionando, até, a sua legalidade. 

“Os Estados Unidos condenam o uso da lei como arma política. Como advogado, diplomata e amigo do Brasil, me dói ver o ministro Alexandre de Moraes destruindo o estado de direito e levando as relações entre nossas duas grandes nações ao seu ponto mais sombrio em dois séculos”, escreveu Landau, em seu perfil no X.

“Enquanto o Brasil deixar o destino de nossa relação nas mãos do ministro Moraes, não vejo solução para essa crise”, acrescentou.

Os comentários de Landau foram feitos como um acréscimo à fala do secretário Rubi, que chegou a ameaçar novas sanções contra o Brasil devido à condenação de Bolsonaro. “As perseguições políticas do violador de direitos humanos sancionado Alexandre de Moraes continuam, já que ele e outros membros do Supremo decidiram injustamente prender o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os Estados Unidos responderão de forma adequada a essa caça às bruxas”, escreveu Rúbio, em seu perfil no X.

Os EUA podem agora adotar contra o Brasil uma extensão da Lei Magnitsky aos outros ministros que foram a favor da condenação do ex-chefe de Estado e seus familiares, além da suspensão de vistos e outras tarifas secundárias ao país devido à compra de petróleo russo. 

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