Rússia invade e ataca a Ucrânia com mísseis
Vladimir Putin mandou recado para o mundo: "Quem tentar interferir, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história" disparou
Foto: Reprodução / Twitter President of Russia
A Rússia invadiu oficialmente o território ucrianiano. Com a autorização do presidente Vladimir Putin, o país iniciou a operação de ocupação do país vizinho, na madrugada desta quinta-feira (24). Em seguida, surgiram os primeiros relatos de explosões com mísseis em Kiev e Kharkiv.
Em meio ao avanço russo, Putin ainda subiu o tom no discurso e declarou que, quem tentar interferir na situação, poderá sofrer respostas "nunca antes experimentado na história".
“Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, disse o líder da Rússia.
Pouco tempo depois do anúncio de invasão, surgiram as primeiras explosões. Em Kiev, capital da Ucrânia, o centro de comando militar também foi um dos alvos dos mísseis. Além disso, o aeroporto da cidade foi esvaziado e os voos suspensos.
O ministro das relações exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, se pronunciou logo após o anúncio da invasão, e fez um apelo para que o mundo pare as planos de Putin.
"Putin acaba de lançar uma invasão em grande escala da Ucrânia. Cidades pacíficas da Ucrânia estão sob ataque. Esta é uma guerra de agressão. A Ucrânia se defenderá e vencerá. O mundo pode e deve parar Putin. A hora de agir é agora", afirmou.
Um dos pontos cruciais que deu origem ao conflito, que vem se desenhando nos últimos anos, está ligado ao domínio de dois territórios dentro da Ucrânia: as Repúblicas Populares autoproclamadas de Donetski e Luhansk, que foram consideradas como independentes pelo governo russo no dia 21 de fevereiro. O parlamento já deu o aval para o envio de tropas para o território.
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