Políticos brasileiros parabenizam Macron pela vitória nas eleições francesas
Presidente foi reeleito ao vencer Marine Le Pen, de extrema-direita, no segundo turno
Foto: Reprodução / TV
A reeleição do presidente Emmanuel Macron nas eleições francesas, no último domingo (24), repercutiu no meio político brasileiro. Algumas das principais personalidades se manifestaram parabenizando Macron, que derrotou a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen.
O pré-candidato à presidência da República João Doria, ex-governador do estado de São Paulo, exaltou a vitória do presidente e disse que é uma "vitória da democracia". Doria ainda classificou a renovação do mandato de Macron contra Le Pen como um sinal de rejeião ao extremismo. O atual presidente obteve 58,5% dos votos, enquanto Le Pen teve 41,5%.
"A conquista de Macron é a vitória da democracia. É a rejeição ao extremismo. É a conquista do voto pela esperança de um futuro promissor para a nação francesa. Um triunfo do equilíbrio e do compromisso pelo progresso do país, sem radicalismos. Parabéns à França e ao seu povo!", escreveu o tucano nas redes sociais.
Outro nome na disputa pela presidência que se manifestou acerca da vitória de Macron foi a senadora Simone Tebet (MDB). "Salve a democracia, a moderação, o diálogo. O Brasil precisa do mesmo caminho. Emmanuel Macron é reeleito presidente da França", disse Tebet. Ciro Gomes (PDT) também parabenizou a decisão dos franceses: "Ver a extrema-direita derrotada será sempre motivo de alegria. Maior alegria ainda será vê-la definhar e o embate democrático se dar com menos polarização e mais qualidade. No Brasil, na França e em todo o planeta!", afirmou.
Líder das intenções de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que declarou publicamente o apoio a Macron, durante a semana, e esteve recentemente com o chefe francês, comemorou, já na manhã desta segunda-feira (25). "Meus parabéns a Emmanuel Macron pela sua ampla vitória nas urnas. Torço pelo sucesso do seu governo, pelo progresso das condições de vida do povo francês e pelo desenvolvimento da integração da União Europeia", escreveu o petista, que ainda publicou uma foto com Emmanuel Macron.
A deputada federal Lídice da Mata (PSB) também se manifestou e disse que o povo francês resolveu dar um novo voto ao presidente diante da ameaça extremista. A parlamentar comparou o quadro francês com o Brasil e disse que eleitor daqui dará o mesmo recado no mês de outubro, quando vai às urnas.
"Hoje a França disse não à barbárie que poderia representar uma vitória de Marine Le Pen, da extrema-direita. Apesar da Reforma Trabalhista que desagradou boa parte da população, os franceses deram um voto de confiança a Macron. Em outubro, o Brasil fará o mesmo!", afirmou a deputada baiana.
A também deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) se manifestou e seguiu a mesma linha de Lídice, reforçando que a população resolveu dar um 'não' ao extremismo representado por Marine Le Pen. "Os franceses hoje escolheram, por meio do voto, não dar espaço ao extremismo. Isso tem sido uma tendência em outras eleições pelo mundo. Que a escolha pela democracia seja realidade por aqui também", escreveu.
O deputado federal baiano Afonso Florence (PT), ex-ministro do governo Dilma Rousseff, disse que a vitória de Macron é fruto de uma frente antifascista, e que no Brasil esse mesmo movimento será representado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder das intenções de voto. "A vitória de Macron, na França, é resultado da frente antifascista. No Brasil a candidatura de Lula resulta da unidade de todo campo democrático. A tarefa dessa eleição é derrotar o fascismo e eleger Lula presidente!", pontuou.
Pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, o deputado Marcelo Freixo (PSB) também frisou que em outubro o Brasil derrotará o extremismo nas urnas, ao qual ele se refere como 'bolsonarismo'. "Macron reeleito na França. Importantíssima vitória da democracia sobre a extrema-direita na Europa. Em outubro será a nossa vez de derrotar o bolsonarismo no Brasil e no Rio de Janeiro", afirmou Marcelo Freixo.
No primeiro turno, Macron obteve 27,84% dos votos, contra 23,15% de Le Pen. No segundo turno, a maioria dos candidatos derrotados declarou publicamente apoio a Macron.
