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Dia Internacional do Jovem Trabalhador destaca desafios e conquistas da juventude no mercado de trabalho

O dia é comemorado na data 24 de abril

| Autor: Redação
Estudantes que fazem parte do jovem aprendiz, possa para foto com o contrato de trabalho, durante o lançamento do Programa de Aprendizagem Profissional Inclusiva (API) voltado à juventude migrante do Distrito Federal

Estudantes que fazem parte do jovem aprendiz, possa para foto com o contrato de trabalho, durante o lançamento do Programa de Aprendizagem Profissional Inclusiva (API) voltado à juventude migrante do Distrito Federal Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Celebrado no dia 24 de abril, o Dia Internacional do Jovem Trabalhador é uma data dedicada a reconhecer o papel dos jovens no mercado de trabalho e a refletir sobre os desafios que enfrentam. Instituída para promover a valorização e a proteção dos direitos trabalhistas da juventude, a data reforça a importância de políticas públicas que garantam acesso a empregos dignos, capacitação profissional e condições adequadas de trabalho. Em um mundo marcado por rápidas transformações tecnológicas e econômicas, os jovens trabalhadores são protagonistas na construção de um futuro mais dinâmico, mas também enfrentam obstáculos como precarização e desemprego.

No Brasil, a realidade dos jovens no mercado de trabalho reflete um cenário de contrastes. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos é significativamente maior do que a média nacional, chegando a superar os 20% em alguns períodos. Apesar disso, iniciativas como programas de aprendizagem, estágios e incentivos à formação técnica têm buscado abrir portas para essa parcela da população. O Dia Internacional do Jovem Trabalhador serve como um momento para destacar a resiliência desses jovens, que muitas vezes conciliam estudos e trabalho em busca de melhores oportunidades.

Os desafios, no entanto, vão além do acesso ao emprego. A precarização, intensificada por contratos informais e pela gig economy, afeta diretamente a juventude, que muitas vezes enfrenta longas jornadas, baixos salários e ausência de benefícios. Além disso, questões como discriminação de gênero, raça e origem social ainda persistem, dificultando a inclusão plena no mercado. Especialistas defendem que investimentos em educação, qualificação profissional e legislações trabalhistas mais robustas são essenciais para garantir que os jovens tenham não apenas empregos, mas carreiras sustentáveis e com perspectivas de crescimento.

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