Destroços são encontrados em área de busca por submarino desaparecido
Nesta quinta-feira (22), terminou prazo do oxigênio na cápsula onde 5 pessoas faziam uma expedição
Foto: Reprodução/Instagram @oceangateexped
A Guarda Costeira dos EUA informou nesta quinta-feira (22) que foram encontrados destroços no local das buscas pelo submarino Titan que desapareceu no último domingo (18), quando fazia uma expedição rumo aos destroços do Titanic.
De acordo com as autoridades, especialistas ainda estão avaliando as informações, mas a Guarda Costeira americana condederá entrevista coletiva para dar detalhes sobre o achado. O que se sabe, ainda de acordo com as autoridades, é que um dos robôs empregados na busca descobriu os destroços perto de onde estão os destroços do Titanic.
A Oceangate, empresa que opera o veículo, disse que o submarino tinha um estoque de oxigênio de 96 horas, desde que desapareceu em rota para explorar o naufrágio no fundo do Atlântico Norte.
A expedição até os destroços do Titanic, que durava aproximadamente 8 dias, saía da costa leste do Canadá e custava em torno de US$ 250 mil, ou R$ 1,19 milhão, por tripulante.
As cinco pessoas a bordo do Titan eram Stockton Rush, CEO e fundador da OceanGate; Hamish Harding, empresário e explorador britânico; Shahzada Dawood, empresário anglo-paquistanês, e seu filho, Suleman; Paul-Henri Nargolet, um especialista francês em explorações marítimas, que em seu currículo possui mais de 35 viagens ao local do naufrágio do Titanic.
O navio canadense chamado “Polar Prince” foi o suporte para levar o submarino até os destroços do Titanic, a cerca de 3,8 mil metros abaixo da superfície — justamente por necessitar de um suporte para ser levado até o local de mergulho e não ser autônomo, o Titan era classificado como submersível. O submarino perdeu contato com o Polar Prince após 1h 45min debaixo d'água.
O Titan era feito de fibra de carbono e titânio, possuía capacidade para 5 pessoas e podia mergulhar a até 4 mil metros abaixo da superfície.
