Conflito Hamas/Israel completa dois meses
Quase 2 mil pessoas estão mortas desde o início do conflito
Foto: Reprodução
A guerra entre Israel e o Hamas completou dois meses com as forças militares de Israel tendo invadido a maior cidade ao sul da Faixa de Gaza, Khan Yanis, supostamente eliminando terroristas do grupo militante Hamas, que invadiu Tel Aviv no dia 7 de outubro.
Segundo informações da própria mídia israelense, o líder do grupo terrorista já está localizado e identificado como Yahya Sinwar e de acordo com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ele será capturado.
Enquanto isso, a população Palestina continua migrando pelo território limitado, fugindo do conflito e instruída pelo exército Israelense para se direcionarem para o sul e sudoeste, onde não há hospitais. De acordo com a CBN, a população palestina está ocupando escolas já lotadas ou dormindo na rua.
António Guterres, secretário geral da ONU, alertou que o colapso total da ordem pública na faixa de Gaza está próxima, e pediu, mais uma vez, que Netanyahu concorde em um cessar-fogo humanitário, poupando o restante da população palestina.
Ainda de acordo com a CBN, Israel permitiu ontem a entrada de um caminhão com o mínimo de combustível necessário para manter hospitais funcionando, para prevenir o surgimento de epidemias. Também nesta última quarta-feira (6) repórteres da ONG Repórteres Sem Fronteiras pediram permissão para cobrir a guerra de dentro do enclave Palestino, alegando que do lado de fora a cobertura do conflito fica comprometido.
A trégua
Após um mês de guerra, Israel e Hamas concordaram em uma pausa no conflito para que reféns israelenses fossem liberados para suas famílias em troca de prisioneiros palestinos em prisões israelenses.
A trégua começou em 24 de novembro, e enquanto 100 reféns israelenses foram liberados, 240 palestinos foram soltos, a maioria sendo mulheres e adolescentes, que foram presos por ações mínimas, como atirar pedras em tanques israelenses em territórios ocupados.
A trégua terminou no dia 29 de novembro após alegações de ambos os lados sobre violações do tratado, e o ataque recomeçou. De acordo com a CNN, cerca de 1.800 pessoas foram mortas em ambos os lados.