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Brasileiros usam aplicativos para fugir de batidas de imigração

Imigrantes de diversos países usam aplicativos para fugir de possíveis problemas judiciais

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Reprodução Internet

Donald Trump, desde sua nova posse, em 20 de janeiro de 2025, tem impondo novas regras migratórias, as quais estão atingindo os imigrantes que já estão no país. Por conta disso, brasileiros e outros estrangeiros de diversos países têm resgatado aplicativos que utilizavam no primeiro governo de Trump, com o intuito de se esquivar de agentes de imigração diante dos novos relatos de batidas súbitas do ICE (Serviço de Imigração dos Estados Unidos, em inglês).

 O aplicativo em si, se chama Padlet. É uma das plataformas que passaram a ser usadas por imigrantes tanto para relatar a presença de funcionários do ICE, como para evitá-los. Uma das ferramentas permite que os usuários publiquem informações dos agentes em tempo real, bem parecido com o aplicativo Waze, esse voltado para o trânsito, no Brasil, também usado para identificar blitzes policiais.
 
 Padlet não é o único meio utilizado com esse intuito dos imigrantes se protegerem. Em diversos locais, há cartazes com números de telefone que podem ser úteis caso se conheça alguém que foi preso em uma das batidas. Associações também pretendem criar serviços de alerta próprios.

 As ações do ICE estão sendo usadas como 'propaganda' do governo Trump, para mostrar que as suas políticas estão em curso. Todos os dias, perfis oficiais da Casa Branca nas redes sociais replicam informações postadas pelo órgão americano com número de detidos. 

 Até o momento, houve pelo menos duas operações de larga escala, em Chicago e em Nova York. Kristi Noem, secretária do Departamento de Segurança Interna dos EUA, que tem o ICE sob seu guarda-chuva, acompanhou pessoalmente uma dessas ações.
 
O ICE relata ter detido mais de 7.000 pessoas no total. A maioria não tem antecedentes criminais. Ainda assim, os perfis do órgão postam retratos justamente daqueles que têm ficha na polícia, descrevendo nas postagens os crimes pelos quais eles foram condenados. 

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