NotíciasMundoBrasileiro chora narrar ataque terrorista na rave em Israel: “Foi um inferno”

Brasileiro chora narrar ataque terrorista na rave em Israel: “Foi um inferno”

Em vídeo, o atleta chora ao relatar sua fuga no momento em que o festival foi invadido

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O jogador de futevôlei Nathan Obadia, de 30 anos foi um dos brasileiros sobreviventes do festival de música eletrônica ‘Universo Paralello’, atacado pelo grupo extremista armado Hamas, onde ao menos 260 pessoas foram mortas em Israel, no último sábado (7). Em vídeo, o atleta chora ao relatar sua fuga no momento em que o festival foi invadido por homens do hamas. 

“A gente tava indo para Tel Aviv, mas tinha terrorista [no caminho]. Fizemos a volta para retornar na direção da festa, mas um trânsito se formou e o moleque que estava dirigindo, o Fusco [amigo de Nathan] pegou a direita e falou ‘vamos fugir desse trânsito’. Era tudo meio um mato e entramos num campo aberto. Só tinha nosso carro no meio. Na hora, os caras [terroristas do Hamas] começaram a ‘largar bala’ em cima da gente. Foi tiro pra caramba”, contou Obadia.

Para tentar fugir da linha de tiro, Nathan contou que o grupo acelerou o carro, mas o vidro do veículo foi atingido por disparos e os estilhaços atingiram o brasileiro.
Na tentativa de escapar do ataque, o brasileiro conta que o grupo acelerou o veículo, mas o carro foi atingido pelos inúmeros disparos, atingindo Nathan com os estilhaços de vidro das janelas.  “Foi um inferno, uns 15, 20 minutos de uns 300 tiros em cima da gente. Não dá para saber exatamente, mas foi muito tiro. E a festa rolando, outras pessoas passando tentando fugir e tomando tiro no carro também. Eles começaram a largar [tiros] na gente. Teve até tiro de bazuca”, relatou o atleta.

Diante do conflito, Nathan conta sobre o confronto e desespero, na tentativa de ser socorrido. “Eles se meteram no meio da confusão e começaram a trocar tiros com os caras [terroristas]. Os soldados também começaram a tomar tiro e falaram para a gente ‘corre agora se não vocês vão morrer’. Aí comecei a correr... Tinha meio que um barranquinho atrás da gente. Eu mantive o carro de escudo e me joguei de cabeça no barranco. Pensei ‘ou do outro lado tem mais árabe ou tem exército. Seja o que Deus quiser’”, disse o brasileiro. 

Por fim, Nathan disse que foi ‘um milagre’ ter escapado com vida da linha de tiro dos terroristas.

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