Perigo invisível no litoral: falta de sinalização coloca turistas e moradores em risco no mar
Casos recentes reacende o alerta da devida sinalização e orientações

Foto: Divulgação / Mulher Capital Brasília
As praias de Salvador, conhecidas mundialmente pela beleza natural, também escondem perigos invisíveis para quem busca lazer. A falta de sinalização adequada em trechos movimentados e em áreas mais perigosas tem exposto banhistas a riscos de afogamento e acidentes com pedras.
Um caso recente acende o alerta sobre os cuidados necessários para evitar afogamentos ou outros acidentes no mar.
No último dia 23 de agosto de 2025, uma jovem de 26 anos foi arrastada por fortes ondas na Praia do Buracão, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, e precisou ser resgatada por guarda-vidas do Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, o mar estava extremamente agitado no momento do incidente, o que dificultou a operação. Apesar do susto, a vítima foi retirada da água com vida.
O episódio reacendeu o debate sobre a ausência de sinalização de risco em trechos da orla soteropolitana, especialmente em pontos turísticos muito frequentados por visitantes que desconhecem as condições perigosas do mar.
A falta de placas e avisos transforma o lazer em risco, principalmente para turistas que não conhecem as correntes e buracos ocultos no mar. Especialistas alertam que a ausência de sinalização clara contribui para o aumento de afogamentos, já que muitos banhistas entram em áreas perigosas sem perceber os riscos.
Enquanto a sinalização não é ampliada de forma consistente em toda a orla de Salvador, banhistas seguem dependendo da própria cautela e da experiência de moradores para evitar acidentes.
Especialistas reforçam que medidas simples, como a instalação de placas visíveis e campanhas educativas, poderiam salvar vidas. Até lá, a orientação é redobrar a atenção antes de entrar no mar e nunca subestimar a força das águas.