Ministério do Esporte diz que combate ao racismo é prioridade
CBF enviou oficio à Conmebol cobrando punições para criminosos

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Ministério do Esporte respondeu emitiu uma nota nesta quinta-feira (20), sobre os questionamentos do Ministério Público Federal (MPF) que instaurou um inquérito civil para acompanhar a atuação do estado brasileiro e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no caso de racismo sofrido pelo jogador do Palmeiras, do time sub 20, Luighi Hanri Souza Santos, de 20 anos.
“O combate ao racismo é pauta prioritária para o Ministério do Esporte, que tem manifestado com veemência o repúdio aos atos e vê com bons olhos a iniciativa do Ministério Público Federal, que está em absoluta sintonia com o posicionamento da pasta no trato dessa questão”, diz a nota da pasta.
Na nota, o ministério também informou que propôs mudança na Lei Geral do Esporte diante do crescimento de casos de racismo nos estádios.
“Além disso, diante do inegável crescimento dos episódios de racismo registrados nos últimos tempos, principalmente nos estádios de futebol, nossa equipe técnica propôs a mudança da Lei Geral do Esporte, criando um requisito que obriga clubes, federações e confederações a adotarem medidas práticas contra os casos de racismo. Quem deixar de atender a este novo requisito ficará impedido de receber recursos públicos federais.”