Marco Antônio se coloca à disposição par jogar em mais de uma posição no Vitória
Jogador concedeu entrevista coletiva na quinta-feira (9)
Foto: Pietro Carpi/ECV
O zagueiro Marco Antônio foi peça chave na campanha do Vitória na Série C em 2022, mas perdeu espaço neste ano e ficou fora de metade das 18 partidas da equipe na temporada. Entretanto, o jogador voltou a ser utilizado, dessa vez como volante, e já acumula dois jogos seguidos no time titular do técnico Léo Condé.
"Não sinto problema nenhum em jogar tanto de volante como zagueiro. Sou funcionário do clube, estou aqui para ajudar da melhor forma possível. É importante estar sempre dentro de campo. Eu mesmo sempre quero estar dentro de campo, ajudando, independente da posição. Ele [Léo Condé] falou que, devido aos treinamentos, o que ele tinha visto, e por eu ter atuado na base como volante, poderiam me utilizar naquela posição. Eu estive à disposição dele para poder atuar. Falei que já teria jogado, tinha bastante tempo que eu não iniciava um jogo como volante, principalmente no profissional", garantiu.
Questionado sobre sua parte física, o defensor entende que sua ausência nos jogos não tem ligação com esse fator, mas sim com uma oscilação de desempenho em campo.
"Não acho que tenha sido a parte física. Acho que é uma fase que todo jogador passa, de oscilar em algum momento. Estive bem tranquilo quando fui questionado. Mas me mantive firme, trabalhando, soube respeitar quem estava jogando. Aguardando a minha oportunidade. Eu vou tentar aproveitar e dar o meu melhor", projetou.
Marco ainda falou sobre o momento do clube, que vive uma grande crise dentro e fora do campo. O jogador citou a importância do grupo não perder a confiança.
"Lógico que o momento é um pouco de frustração pelo que não temos conseguido alcançar. Mas a gente não pode perder 100% a nossa confiança, porque a gente tem que dar a cara a tapa ali, de quarta a domingo, nos jogos. E a gente precisa buscar os resultados positivos, que é o mais importante. E não deixar essa cobrança nos paralisar. Tanto a crítica quanto os elogios têm o objetivo de nos paralisar. E a gente não pode se abater com esse momento", avaliou.