Lenda do tênis, Roger Federer admite que aposentadoria pode estar próxima

Próximo de completar 41 anos de idade, em 8 de agosto, o tenista Roger Federer se consolidou como um dos grandes nomes da história do tênis. Com 20 conquistas de Grand Slams em 25 anos de carreira, o suíço já começa a vislumbrar uma aposentadoria das quadras.

"O tênis faz parte da minha vida, mas não é toda a minha identidade. Quero ser e seguir tendo sucesso, colocar toda minha energia nos negócios, ainda que em algumas ocasiões doa muito mais do que deveria, mas isso também posso realizar fora do esporte. Sei que uma carreira como tenista profissional não pode durar para sempre e tudo bem, eu aceito", contou Federer ao jornal holandês Algemeen Dagblad.

Federer não atua desde a edição 2021 de Wimbledon, e está fora do ranking da ATP pela primeira vez desde setembro de 1997, quando aos 16 anos, fez sua estreia como profissional no circuito mundial. Com pretenções de voltar à grama sagrada da Inglaterra no ano que vem, o tenista volta às quadras na Copa Laver, onde um time da Europa enfrenta um combinado do resto do mundo, em Londres, entre os dias 23 e 25 de setembro. Mesmo ainda com sede de vitórias, o ex-número 1 do mundo já fala sobre valorizar a vida fora do esporte.

"Adoro vencer, mas, se você não é mais competitivo, é melhor parar. Não acho que preciso do tênis, estou feliz com as pequenas coisas, como quando meu filho faz algo bem ou quando minha filha tira uma nota boa na escola", disse Federer.

Logo depois ele admitiu que "foi estranho ver Wimbledon pela televisão desde 1998".

"Isso (ficar fora das quadras) me deu a oportunidade de selecionar minhas viagens e dar algo de volta às pessoas. Agora sou eu que posso ir visitá-los. As viagens de tênis, às vezes, são excessivas, especialmente se você tiver que organizá-las com crianças. É bom descansar agora de tudo isso, também para eles, embora sintam falta de viajar", finalizou.