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Grupo City conversa com Bahia e outros clubes sobre Liga do Futebol Brasileiro

Esquadrão se aproxima de se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF)

| Autor: Redação

Foto: Felipe Oliveira/ECB

Não é novidade que o Bahia se aproxima de um acerto com o City Football Group para se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Por conta disso, o grupo já conversa sobre a Liga do Futebol Brasileiro (LIBRA) e a administração de futebol do Tricolor. Segundo o repórter Rodrigo Mattos, ainda faltam questões a serem resolvidas antes de o acordo ir para votação do Conselho Deliberativo e sócios do clube.

O City irá adquirir 90% de uma SAF que será formada pelo Esquadrão de Aço, com valores ainda não definidos. Entende-se que o Bahia pode mudar de patamar e dispute entre os seis melhores times do país.

Fundado em maio de 2013, o City Football Group é o dono do Manchester City e de mais 12 clubes ao redor do mundo, todos atuando como subsidiários do time inglês. Seu dono majoritário é a empresa Newton Investment and Development LLC, cujo proprietário é o Sheik Mansour bin Zayed al-Nahyan, membro da família real de Abu Dhabi.

Desde 2021, o City abriu tratativas para comprar um clube no Brasil. Houve sondagens ou negociações com o Atlético-MG, Vasco e Athletico-PR. Contudo, nenhuma delas avançou.

Uma das principais preocupações do grupo City são as dívidas dos times com os quais negocia. É realizada uma Due Dilligence (auditoria) detalhada nas contas dos clubes interessados. No caso do Bahia, uma dívida antiga com o Banco Opportunity, fruto de parceria anterior, chegou a travar as negociações, situação já resolvida pela diretoria tricolor.

Devido a esse levantamento detalhado, que já dura meses, a tendência é que a proposta de compra seja fechada com detalhes complexos. Até por isso, dirigentes do Grupo City já convrsam com o Esquadrão e outros clubes à respeito das negociações da Liga para organizar o Campeonato Brasileiro. Ferran Soriano, CEO do grupo City, está a frente das tratativas.

Além disso, o Tricolor também tem mantido conversas informais com os dirigentes do grupo de Abu Dhabi sobre a gestão do futebol. Entretanto, ainda não há nenhuma participação direta nas decisões esportivas do clube.

No entanto, o principal foco das negociações entre as partes continua a ser a estruturação do negócio da venda da SAF. O modelo é de negociar 90% da empresa para o grupo, com o Bahia mantendo 10% das golden shares, que permitem vetos a trocas de camisas, símbolo e cidade, como previsto na Lei da SAF.

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