'Extremamente significativo', celebra Rogério Ceni sobre primeiro título com o Bahia
No centésimo primeiro jogo do treinador, Rogério ganha um título comandando o Bahia

Foto: Divulgação / EC Bahia
No final da tarde de domingo (23) o Bahia se consagrou campeão estadual, garantindo o 51° título, empatando com o Vitória por 1 a 1 e triunfando por 3 a 1 no agregado. Depois da partida, o técnico Rogério Ceni, em entrevista coletiva, destacou a importância do título e o sentimento de alegria ao levantar a primeira taça com o Tricolor.
"Para mim é um título extremamente significativo, porque a gente marca de alguma maneira a nossa passagem pelo clube. Eu acho que a gente tem que cada vez mais crescer no cenário nacional e continental, e é um processo que leva tempo, as pessoas às vezes não entendem, mas para você dar esse salto, ele tem que ser construído com bastante base e o que a gente espera é poder ver o Bahia em competições grandes. Mas eu acho que os títulos são possíveis e o campeonato estadual no Brasil ainda é bem valorizado e eu acho que também pela rivalidade local se cria um ambiente bem bacana para o torcedor que está na rua hoje tomando sua cerveja no fim de tarde, acabando a semana, descansando e esperando a semana começar novamente para trabalhar", disse o treinador do Tricolor.
Mesmo assim, o técnico não está satisfeito e afirmou que existem algo a mais para evoluir e uma das características a serem trabalhadas é no contexto de pressão. Ele trouxe como exemplo que a pressão feita no segundo jogo poderia ter sido melhor e que em mata-mata de Libertadores, o Bahia encontrará mais dificuldade.
"Eu acho que tem a diferença do jogo mata-mata, por exemplo, como é Pré-Libertadores, onde o segundo jogo te traz uma pressão muito grande e tal. Jogos de finais às vezes não se saem partidas realmente tão bonitas, mas eu esperava um pouco mais do nosso time. Preocupa um pouco, porque nós não podemos jogar assim. Eu acho que as fases classificatórias, onde tem mais jogos, talvez o atleta jogue menos retraído, mas nós temos que aprender a jogar com pressão, até porque isso aqui é pouco perto do que quando você vai para o Uruguai, para a Colômbia, para Porto Alegre, enfrentar em jogos de mata-mata", declarou Ceni.