Cogitado para assumir o futebol do Vitória acumula divergência com atletas
Rodrigo Pastana passou pelo Bahia, Coritiba e CSA onde teve problemas
Foto: Divulgação/Ascom CSA
Apontado como um dos nomes para assumir o cargo de diretor de futebol, substituindo Alex Brasil, Rodrigo Pastana acumula problemas com atletas e treinador ao longo de sua passagem no futebol.
Um dos problemas de Rodrigo Pastana envolve o camisa 10 do Vitória, o meia Jadson, durante uma negociação para contar com o atleta na equipe do Coritiba, equipe que tinha o gestor como responsável pelas contratações.
Na ocasião, Pastana “A informação que temos é que ele não vinha 'performando' nos treinamentos, que ele vinha tendo lesões e não tinha o mesmo interesse de antes”, disse Pastana. O Corinthians respondeu através de nota oficial. “O Sport Club Corinthians Paulista esclarece que não foi consultado por ninguém e não forneceu informações referentes ao atleta Jadson a nenhum outro clube, diferentemente do que foi dito de forma equivocada por Rodrigo Pastana, diretor de futebol do Coritiba Foot Ball Club”.
Além do problema com Jadson, Pastana teve problema de relacionamento com o atacante Rhayner, quando esteve no Bahia, em 2014, sendo relatado caso de possível agressão. –“Quem partiu para cima primeiro foi o Rodrigo [Pastana], não foi o Rhayner. Por isso que, da mesma forma que o Bahia fala em justa causa, podemos entrar com uma justa causa com o Bahia. Agora, se o Rhayner estava com pedaço de madeira eu não sei, não estava lá, não quero saber. Sejam quais forem os detalhes, chegaram a um limite insustentável para um ambiente de trabalho” disse o empresário ao GE na ocasião.
Por último, o diretor de futebol entrou em rota de colisão com o técnico Argel Fucks, na sua passagem pelo CSA, em 2020. O treinador chegou a mandar mensagem para um grupo de treinadores.
“Boa tarde, meus colegas de trabalho aí, a todos os treinadores aí do futebol brasileiro, essa classe que a gente tem. Eu venho aqui comunicar a vocês que eu não faço mais parte da equipe do CSA porque eu não trabalho com vagabundo, com pilantra, com sem vergonha, com safado, com diretor executivo que leva dinheiro de jogador, que toma dinheiro de empresário, que faz esquema com empresário. Por isso que não compactuo com isso. E o CSA contratou um diretor que já eu tive problemas, e alguns dos meus colegas também já tiveram problema com esse, esse... pilantra, essa é a palavra certa. E eu não trabalho com pilantra, né? Então eu acabei saindo aqui, me liberando. Queria deixar isso registrado até porque algum de vocês vai trabalhar com esse diretor executivo e, certamente, alguns de vocês já tiveram o desprazer de trabalhar com esse cara. E esse cara é um mal para o futebol. Essa é a grande verdade. Deixo um abraço a todos e vida que segue. Ele já teve problema com vários companheiros nossos, inclusive comigo já, em dois lugares, no Figueirense e Coritiba. Então a gente precisa saber quem são os diretores executivos pilantras, e esse é o pilantra número um, bandido número um. Vagabundo, sem vergonha, certo? Queria deixar isso registrado aí, no apreço e no orgulho que eu tenho de participar desse grupo de treinadores aí, da nossa classe, até para a gente saber quando encontrar esse rapaz. Um grande abraço para vocês aí. Boa tarde”, diz a mensagem da época.
O Vitória não se posicionou sobre a possibilidade de acerto com o novo treinador, Ney Franco é um nome cogitado, e do gestor de futebol, porém, a equipe segue em busca de nomes para as funções que estão sem ocupantes neste momento.