Baiano narra experiência única no Catar apesar de queda do Brasil: "Fantástico"

O baiano Mauro Ricardo, 45, foi um dos milhares de torcedores brasileiros que embarcaram em viagem rumo ao Catar para acompanhar a caminhada da Seleção no país-sede da Copa do Mundo. Apesar da eliminação da equipe Canarinho nas quartas de final, diante da Croácia, o empresário se diz encantado com a experiência que vem tendo no mundo árabe, segundo descreveu em entrevista ao Varela Net.

Ele elogia sobretudo o nível de organização dos catares para receber o megaevento esportivo. “Tem os prós e os contras. O Catar está fantástico em relação à organização e logística. Tudo muito tranquilo, com as 32 seleções na mesma cidade, facilidade de transporte. Muito bom em relação a isso”, elogia Mauro, que, mesmo com a queda do Brasil, continua no Catar para ampliar sua imersão na cultura local.

Mauro em frente ao Estádio 974, em Doha, capital do Catar

Antes da eliminação dos comandados do técnico Tite, o baiano se uniu a torcedores de diversos clubes brasileiros, os quais, em meio a pessoas de múltiplas nacionalidades, festejaram nas ruas e estádios catares. “Tem o movimento Verde e Amarelo e o Voa Canarinho. A gente tem participado,  e brasileiro adora Copa do Mundo, adora festa. É o brasileiro que anima. Aonde chegamos somos queridos, todo mundo quer tirar foto. Eu mesmo pintei o rosto, coloquei peruca e assim vamos curtindo”, contou Mauro.

Com algumas restrições impostas pelas autoridades do país, como a proibição das vendas de bebidas alcoólicas perto dos estádios, o baiano explicou que os catares têm uma política de preço diferente para que os turistas respeitem as leis locais. “Eles fazem questão de, onde não é liberado, colocar o valor da bebida bem alto, justamente para intimidar e não comprarmos.”, explicou.

Baiano faz selfie em metrô a caminho de jogo da Seleção Brasileira no Mundial

Viajante de outras Copas

Apaixonado por futebol, Mauro assistiu a jogos da Seleção pela primeira vez no Mundial de 2014, sediado no Brasil. Morador de Salvador, o empresário marcou presença tanto na Arena Fonte Nova quanto em partidas realizadas em outros estados do país.

Extasiado com a vivência anterior em território brasileiro, esteve no Mundial da Rússia, em 2018, quando comparou a logística entre os dois países. “Na Rússia, a cada jogo a gente tinha que mudar de hotel, pegar avião, muito parecido como foi no Brasil. Você gasta 3 horas de uma cidade para outra em um voo. Já aqui, eu cheguei em Doha [capital do Catar] no dia 22 de novembro e não devo sair daqui. É uma grande vantagem”, relatou.

*Sob supervisão do editor Alexandre Santos