NotíciasEntretenimentoMárcio Victor critica ritmo Naipe e defende o pagodão baiano como essência do Carnaval

Márcio Victor critica ritmo Naipe e defende o pagodão baiano como essência do Carnaval

Durante evento em Salvador, o cantor destacou a força cultural do pagodão e rejeitou ritmos "importados"

| Autor: Redação Varela Net

Foto: Jefferson Peixoto/Secom

O cantor Márcio Victor, líder da banda Psirico, reacendeu o debate sobre a autenticidade cultural do Carnaval de Salvador ao criticar o estilo musical conhecido como Naipe. Durante o ensaio da banda, realizado na noite do último sábado (18), no Convento Santa Clara do Desterro, no centro da capital baiana, o artista afirmou que o ritmo “não existe” na Bahia e que o Carnaval deste ano será marcado pela força do pagodão.

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Márcio Victor enalteceu as tradições culturais baianas e rejeitou a influência de ritmos externos.


“A Bahia não é só Naipe, não. A Bahia é muito mais que isso. A gente gosta de pagodão. Esse ano, no Carnaval, não vai ter espaço para Naipe. Quem manda no Carnaval é o pagodão”, declarou o cantor.

Para Márcio Victor, o pagodão vai além de um estilo musical; ele é um patrimônio cultural que carrega a identidade baiana. O cantor destacou ainda sua contribuição para o desenvolvimento do gênero, afirmando que ajudou a moldá-lo e a levá-lo ao sucesso nacional.


“Eu não tinha ego, mas aprendi a valorizar meu papel. Ajudei a criar esse ritmo. Trouxe essas percussões, pesquisei e transformei os arranjos com base nos meus estudos. Hoje, o Brasil inteiro gosta desse ritmo, e isso começou aqui”, afirmou.

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