Influencer recebe ataques após postar revolta com corte de cabelo do filho
Thielly Souza registrou caso na polícia contra salão em Porto Alegre
Foto: Reprodução/Instagram
Após publicar vídeos relatando sua indignação com um salão de beleza de Porto Alegre, na quarta-feira (26), devido ao corte de cabelo do filho de cinco anos não ser feito da maneira que solicitou, a influenciadora Thielly Souza alega que está sendo atacada na internet.
Thielly registrou um boletim de ocorrência contra o estabelecimento na quarta à noite.
"Estragou a imagem do meu filho, a autoestima dele. Ele ficou abalado, dizendo que ficou muito feio", disse a influencer em conversa com o g1.
Na sexta-feira (27), o salão se manifestou através de uma nota em que afirma que irá tomar "todas as medidas jurídicas e regulares cabíveis para a cessação dos danos e preservação de seus direitos" e avalia que o caso "vem tomando dimensão desproporcional na imprensa e nas redes sociais, acarretando danos de significativa monta, de natureza material e moral para a empresa".
De acordo com Thielly, ela fez o que considerava como "única saída" para obter um pronunciamento do estabelecimento, e lamentou a série de ofensas que vem recebendo.
"As pessoas são cruéis, se acham no direito de xingar e humilhar. Fiz o que achava ser a unica saída para conseguir resposta do salão. Estão atacando, falando do meu corpo. A internet sempre tem os dois lados, tem que aprender a relevar", lamentou.
A influenciadora diz que a repercussão foi inesperada e não imaginava ter quase 20 milhões de visualizações no TikTok. O intuito da manifestação, segundo ela, foi chamar a atenção a uma suposta negligência do salão.
O vídeo publicado por ela alcançou mais de 1,4 milhão de curtidas cerca de 18 horas após ser postado. Quase 35 mil usuários haviam comentado a postagem. Thielly tem mais de 500 mil seguidores na rede social, além de outros 100 mil no Instagram.
Ela relata que, ao notar que o resultado do corte não foi o esperado, reclamou com os funcionários e pediu o código do consumidor para fazer uma reclamação contra o estabelecimento. Como não obteve e também não foi cobrada ou emitida nota fiscal alguma pelo serviço, decidiu registrar na polícia a ocorrência para ter um documento oficial do atendimento.
"Deram respostas muito irônicas, de que o cabelo cresce, que não tem máquina do tempo. Não foram humildes. Realmente me exaltei, porque queriam que fossem responsáveis. Foram negligentes", afirma.