Gil exalta "excepcionalidade" de Gal em mesa na Bienal do Livro, em Salvador
Imortal da Academia Brasileira de Letras, cantor e falou sobre o seu livro "Todas as Letras", uma obra em que comenta parte de suas composições
Foto: Reprodução/Instagram/Gilberto Gil
O cantor Gilberto Gil exaltou a memória da amiga e cantora Gal Costa nesta segunda-feira (14), durante sua participação na Bienal do Livro da Bahia, no Centro de Convenções de Salvador. A artista baiana morreu na última quarta-feira (9), em sua casa, em São Paulo. A causa da morte não foi divulgada.
"Qualquer um aqui sabe da importância e excepcionalidade de Gal. Tivemos essa proximidade e essa cumplicidade, que tive com ela, com Caetano, Bethânia, Tom Zé, Djalma, Corrêa. Gal é um momento cintilante da música brasileira. A estrelaridade de Gal transpassou nossos olhos e olhares, penetrou nossos ouvidos. Ela fez um percurso maravilhoso, não só como artista, mas como amante do som no sentido mais amplo", discursou Gil no evento em que falou sobre o seu livro "Todas as Letras", uma obra de cunho poético.
O volume traz comentários do cantor sobre suas composições.
Ao homenagear Gal, Gil mencionou Jorge Ben Jor e Tuzé de Abreu ao dizer que a "irmã" voltou a um lugar celestial. "Bem Jor escreveu sobre isso, e ele tem razão sobre ela ser uma estrela. Tuzé de Abreu também escreveu: 'Agora ela chegou lá'. A gente sabe que ela chegou lá. Já estava enquanto esteve aqui, e agora foi nos esperar", afirmou o baiano, imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL).