NotíciasEconomiaPresidente Lula afirma que estuda "medidas drásticas" para desacelerar aumento no preço dos alimentos

Presidente Lula afirma que estuda "medidas drásticas" para desacelerar aumento no preço dos alimentos

A fala do presidente foi dada nesta sexta-feira (7)

| Autor: Redação
Presidente Lula afirma que estuda "medidas drásticas" para desacelerar aumento no preço dos alimentos

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou durante esta sexta-feira (7) que o governo brasileiro está considerando a adoção de "medidas drásticas" para conter a alta dos preços dos alimentos. Durante um evento em Campo do Meio, Minas Gerais, Lula destacou a preocupação com a inflação dos alimentos e a necessidade de encontrar uma solução pacífica para o problema.

Lula mencionou que o governo está investigando a atuação de intermediários, conhecidos como "atravessadores", que podem estar majorando os preços dos produtos alimentícios, como ovos, café e carne. Ele ressaltou que o objetivo é garantir que os consumidores tenham acesso a alimentos a preços justos, sem prejudicar os produtores.

Na quinta-feira (6), o governo federal anunciou um conjunto de medidas para tentar controlar a alta dos preços dos alimentos. Entre as principais ações estão a isenção do imposto de importação sobre produtos como carne, café, açúcar, milho, azeite de oliva e sardinha. Além disso, o governo planeja estimular a produção de alimentos da cesta básica por meio do Plano Safra e fortalecer os estoques reguladores.

Lula enfatizou que, se as medidas anunciadas não surtirem efeito, o governo poderá adotar ações mais rigorosas para garantir que os alimentos cheguem à mesa dos brasileiros a preços acessíveis. Ele também destacou a importância de pagar um preço justo aos produtores, evitando que eles tenham prejuízos.

A situação é delicada e tem gerado debates sobre a eficácia das medidas propostas e o impacto na arrecadação pública. O governo federal está buscando a aprovação das ações pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) para que possam entrar em vigor nos próximos dias.

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