Compra online: Haddad descarta taxação para compensar desoneração

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na noite desta terça-feira (21) que a taxação das compras internacionais, de forma online, de até US$ 50 não integra as medidas adotadas pelo governo para compensar a desoneração da folha de pagamento.

De acordo com o ministro, a medida não iria arrecadar o suficiente para compensar o impacto do benefício para os 17 setores da economia, estimado em 204 m R$ 7,2 bilhões de reais.

Nos últimos dias, organizações ligadas ao comércio e à indústria tem pressionado o governo para taxar compras online. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a manutenção da insenção gera perda de empregos e prejuízo à indústria brasileira.

Haddad afirmou que o governo pretende divulgar ainda nesta semana, medidas econômicas para compensar o acordo que estendeu a desoneração da folha no ano de 2024, com uma reoneração gradual até 2028. Além disso, o ministro disse que o governo também deve anunciar nesta semana medidas para atender empresas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.