NotíciasCidadeViolência: Jornalistas de Salvador são agredidos no bairro de Águas Claras

Violência: Jornalistas de Salvador são agredidos no bairro de Águas Claras

Bandidos quebraram equipamentos e ameaçaram profissionais de imprensa da TV Aratu e TV Band

| Autor: Redação

Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (1), no bairro de Águas Claras, em Salvador, equipes da TV Aratu (afiliada da SBT) e Band foram agredidas por bandidos e ainda tiveram equipamentos destruídos.

Os profissionais estavam fazendo uma cobertura de um assassinato na rua Santa Teresa, localizada no bairro, quando foram abordados por homens armados, que na tentativa de expulsar os jornalistas da localidade, fizeram disparos para cima através de pistolas.

Os profissionais tentaram fugir, porém um deles acabou sendo puxado pelo pescoço, agredido com coronhadas e teve sua câmera danificada.

O cinegrafista da Band, Jefferson Alves, agredido pelos criminosos, foi encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas passa bem.

Por meio de nota oficial, a Band se pronunciou repudiando as agressões sofridas por seus profissionais no bairro de Águas Claras.

"A Band Bahia repudia veementemente as agressões sofridas pelas equipes de reportagem do programa Brasil Urgente local  e da TV Aratu na manhã de hoje (01/02). As equipes estavam na rua Santa Teresa, no bairro de Águas Claras cumprindo seu papel de bem informar, quando foram recebidas a tiros e tiveram seu equipamento danificado por bandidos. O cinegrafista Jefferson Alves foi agredido com coronhadas, foi encaminhado para uma UPA, mas passa bem".

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) também se manifestou através de nota oficial. "Os profissionais das tvs Bandeirantes e Aratu agredidos e ameaçados por marginais no bairro de Águas Claras, em Salvador, representam toda a imprensa baiana e a estes colegas e suas emissoras, prestamos a mais irrestrita solidariedade. Somente quem não aceita as leis e regras de convivência numa sociedade civilizada e democrática, recusa e agride jornalismo. A resposta a qualquer agressão ao livre exercício da nossa atividade profissional não pode ser outra, senão, mais jornalismo", diz trecho da nota.

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