"Queríamos ter encontrado vivos", diz ministro sobre Dom Philips e Bruno Pereira
Anderson Torres lamentou as mortes do jornalista britânico e do indigenista
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, lamentou as mortes do jornalista britânico Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira, que tiveram seus restos encontrados no Amazonas, após quase duas semanas de busca.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Anderson se solidarizou com os familiares e amigos das vítimas, e classificou o episódio como um "crime cruel". O ministro destacou o trabalho realizado pela Policia Federal e afirmou que o seu desejo era de que os dois fossem encontrados ainda com vida, o que não foi possível.
"É um crime cruel, uma maluquice. Me solidarizo com a família dos mortos. Estou profundamente triste pelo acontecido. Ninguém gostaria de encontrar restos mortais de ninguém, mas foi um trabalho [de investigação] espetacular que foi feito. Queríamos ter encontrado os dois vivos", disse Anderson, que ainda completou.
"O esforço foi muito grande. Ainda falta bastante coisa, precisa achar o barco e terminar a materialidade e autoria do crime. A região é muito difícil", finalizou o ministro.
A Polícia Federal confirmou à imprensa, na última quinta-feira (15), que encontrou os corpos das vítimas. Segundo a PF, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, confessou o crime, levando os agentes até o local onde estavam enterrados os restos. Os dois estavam desaparecidos desde o dia 5 de junho.