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Prefeitura de Salvador lança campanha Maio Laranja

Iniciativa inclui edital para financiar 40 projetos sociais e parceria com Defensoria Pública para aplicação de cartilha de prevenção ao abuso infantil.

| Autor: Redação

Foto: Betto Jr. / Secom PMS

A Prefeitura de Salvador, nesta sexta-feira (3), deu início à campanha Maio Laranja 2024, voltada ao combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. O prefeito Bruno Reis apresentou as ações em evento no Centro de Formação Emília Ferreira, no Stiep, anunciando um investimento de R$12 milhões em projetos sociais que atenderão ao público infanto-juvenil da capital baiana em diversas áreas.

O lançamento incluiu a assinatura de um termo de cooperação entre a Defensoria Pública do Estado e a Prefeitura, visando à aplicação da cartilha ‘Eu Me Protejo’ nas escolas municipais. O material, elaborado pela instituição, oferece orientações para reconhecer e prevenir situações de abuso sexual contra crianças e adolescentes, destacando-se como um instrumento fundamental na educação para a prevenção.

Além do investimento financeiro, o prefeito Bruno Reis ressaltou o compromisso da gestão municipal em fortalecer políticas voltadas à infância e adolescência, destacando a ampliação do número de escolas e Conselhos Tutelares.

Edital - O edital Maio Laranja 2024 vai destinar R$12 milhões para 40 organizações sociais que trabalham com crianças e adolescentes. Em média, cada projeto receberá R$300 mil e 10 deles precisam atender especificamente a primeira infância.

O edital prevê cinco eixos de atendimento: pessoas com deficiência, que terá cinco projetos selecionados; assistência social e saúde, com 10 projetos; arte, cultura, esporte e lazer, com cinco projetos; formação para o trabalho, com 10 projetos; e educação, também com 10 projetos.

Cartilha - O termo de cooperação prevê que a Prefeitura faça a reimpressão de 160 mil cartilhas "Eu Me Protejo", elaboradas pela Defensoria, para que sejam trabalhadas na educação municipal.

As cartilhas serão distribuídas aos professores, seguidas por formações para capacitá-los na identificação de sinais de abuso e violência sexual infantil, além de orientá-los sobre como agir nessas situações. Essa iniciativa visa não apenas a prevenção, mas também a resposta adequada diante de casos de violência. 

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