Órgão federal pede informações ao MP sobre casal negro agredido em supermercado
Ministério da Igualdade Racial se colocou à disposição da Promotoria na apuração do caso
Foto: Reprodução/Redes sociais
O Ministério da Igualdade Racial pediu ao Grupo Carrefour e ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) informações sobre o andamento da denúncia de racismo e tortura sofridos por um casal negro na área dsupermercado Big Bompreço do bairro de São Cristóvão, em Salvador. A informação foi divulgada pelo órgão nesta terça-feira (9).
O documento foi encaminhado para Maria Alícia Lima Peralta, vice-presidente de Assuntos Corporativos do Carrefour, pela Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas e Combate ao Racismo.
Em nota, o Carrefour informou que enviou ofício ao ministério colocando-se à disposição para prestar informações sobre o caso. O grupo garantiu ainda que vai colaborar com as investigações e definiu o caso como inadmissível.
Um outro ofício da pasta foi encaminhado à Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial dos Povos e Comunidades Tradicionais e à Secretaria de Relações Institucionais do Governo do Estado da Bahia, pondo-se à disposição do caso.
Segundo ministério, a ação foi tomada devido à frequência que casos de racismo e violência envolvendo o grupo acontecem, como a morte de João Gilberto, homem negro espancado em uma unidade no Rio Grande do Sul, e do funcionário que teve o corpo escondido por guarda-sóis.
