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Mulher é encontrada morta em apartamento que morava no Itaigara

Vítima tinha ferimentos e fio enrolado no pescoço

| Autor: Redação

Foto: Redes sociais

Uma mulher foi encontrada morta no apartamento que morava, no bairro do Itaigara. Identificada como Rita Maria Britto Fragoso e Silva, a vítima tinha 62 anos e estava com um fio enrolado no pescoço, além de ferimentos ao redor do corpo. Conforme a Polícia Civil, o cadáver foi achado no sábado (14), em estado de decomposição.

A polícia informou que os ferimentos foram causados por um objeto perfurocortante, semelhante a uma faca, mas a perícia ainda identificará o que foi usado para golpear a vítima. Não há informações sobre a autoria, nem sobre a motivação do homicídio.

Ainda segundo a polícia, os familiares da vítima estavam sem conseguir entrar em contato com ela desde quinta-feira (12).

"Fui no apartamento e ela não atendeu. Peguei as chaves reserva e vi que a porta do quarto estava trancada. Foi quando decidi arrombar", contou um familiar que preferiu não se identificar.

No apartamento, alguns pertences da vítima não foram encontrados. A polícia não especificou quais itens não estavam no local, mas os familiares afirmam que os documentos, o notebook e o celular de Rita Maria foram levados do imóvel.

Familiares de Rita informaram que ela estava trancada dentro do quarto e a porta principal do apartamento também estava trancada. Disseram também que o fio encontrado no pescoço da vítima era de um carregador de celular.

A família descreveu a vítima como uma mulher forte e batalhadora, que venceu o câncer de mama por duas vezes.

"Era uma pessoa maravilhosa, tranquila, na dela, amiga de todo mundo. A família é de Jequié (sudoeste baiano) e depois veio para cá [Salvador]. Passou um tempo fora do país, nos Estados Unidos, e depois morou 20 anos em Portugal, onde vivem os filhos. Tem cerca de 10 anos que ela voltou para Salvador. Ela era separada", detalhou um familiar que preferiu não ser identificado.

Um familiar disse que encontrou a vitima deitada na cama com um travesseiro no rosto e sentiu um mau cheiro. Inicialmente, achou que a morte teria sido natural.

Após a chegada do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Instituto Médico Legal (IML) foi constatado que a morte aconteceu na quinta-feira.

"Quando o IML chegou, tiraram o travesseiro do rosto e viram o cabo de celular no pescoço, com vários nós. Não tive estrutura para ver, não consegui dormir", afirma.

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