Justiça afasta pai de criança que caiu do terceiro andar, em Itabuna
Homem nega acusações de agressão ao filho

Foto: Reprodução/TV Santa Cruz
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) aceitou o pedido do Conselho Tutelar de Itabuna de revisar a gaurda compartilhada da criança que caiu do 3º andar de um prédio. Além disso, o órgão determinou uma medida protetiva para o menino, contra o pai dele.
Conforme a Vara da Criança e do Adolescente, o pai do garoto, Luan Oliveira, deve ficar a 500 metros da vítima, Benjamim Oliveira, que permanecerá com a mãe até o final da perícia. A defesa de Luan Oliveira informou que vai recorrer da decisão da Justiça.
Benjamin Oliveira, de apenas 5 anos, caiu do terceiro andar de um prédio na cidade de Itabuna, no sul da Bahia. O caso aconteceu na manhã da última terça-feira (18).
A criança fraturou a costela e outras partes do corpo e está hospitalizado, mas o estado de saúde é estável.
O caso é investigado pela Polícia Civil, especialmente após declarações da mãe e da tia do menino, que denunciaram o pai da criança, horas após a queda, por negligência. Elas ainda afirmaram que o homem agredia o filho.
Na quarta-feira (19), Luan Oliveira contou que deixou o filho em casa sozinho para ir no supermercado, mas pretendia não demorar no local. A criança dormia no quarto e, segundo ele, foi a primeira vez que deixou o menino sozinho.
"Eu acho que ele acordou, sentiu falta de mim e no que ele saiu na sacada, ele se desequilibrou e caiu", relatou, completando que jamais agrediu Benjamim. Segundo ele, o garoto prefere ficar com ele do que com a mãe.
"Nunca teve agressão com Benjamim. O que tinha era eu educando meu filho, eu nunca cheguei a agredir ele, tem relatos de vizinhos de que eu não agredia meu filho. Eu moro em apartamento e dava para ouvir se acontecesse alguma agressão (...) É tanto que ele é mais apegado a mim do que a ela [mãe da criança]", afirmou.
Os pais da criança estão separados há um ano e dividiam a guarda do menino.