Ilana Kalil deixou carta e fez telefonema antes de ser encontrada morta
Nutricionista deixou mensagem para a filha e conversou com o marido; polícia trata o caso como suicídio

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Momentos antes de ser encontrada morta dentro do seu próprio apartamento em São Paulo, a nutricionista Ilana Kalil, de 40 anos, teria escrito uma mensagem para as filhas e ligado para o marido Renato Kalil, ginecologista das famosas e acusado de violência obstétrica e abuso sexual.
Algumas horas antes de morrer, Ilana Kalil havia publicado uma mensagem emblemática em seu perfil no Instagram, afirmado ser vítima de censura. “Fui censurada de novo. E lá vai… Quem viu, viu. Quem não viu, não vai ver mais. E viva a ditadura”, escreveu.
De acordo com o portal Metrópoles, uma pessoa próxima a nutricionista contou que ela sofria com a depressão e o agravamento se intensificou após a família começar a receber ameaças através da internet por causa das acusações contra o marido.
Em depoimento à Polícia Civil de São Paulo, o ginecologista Renato Kalil afirmou que a esposa apresentava “irritabilidade frequente”, principalmente quando pensava em um possível “fim do relacionamento” entre eles, reforçando a linha de investigação da polícia que trata o caso como suicídio.
O ginecologista ainda revelou que após a ligação da esposa, escutou o som de tiro vindo da sala. Ao chegar no local encontrou Ilana Kalil deitada no sofá morta. Ele pontuou que próximo a mão direita da nutricionista estava um revólver .587 e disse ter colocado uma almofada no rosto da esposa para evitar que as duas filhas do casal vissem a mãe morta.
A Polícia Civil investiga e trata o caso como suicídio consumado.