NotíciasCidadeHomem é preso com 12 mil pacotes de biscoitos com validades adulteradas em Feira

Homem é preso com 12 mil pacotes de biscoitos com validades adulteradas em Feira

Além da mercadoria remarcada, foram apreendidos vários carimbos, fitas adesivas, estilete, álcool, acetona, entre outros utensílios usados na falsificação

| Autor: Redação

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem foi preso com 12 mil pacotes de biscoitos "Cream Cracker" com validades adulteradas na cidade de Feira de Santana, situada a 100 km de Salvador. O caso ocorreu na sexta-feira (10), e, segundo a polícia, a carga era de um representante comercial de 54 anos. O material foi apreendido.

A Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas em Rodovias (Decarga) recebeu uma denúncia que um caminhão baú tinha acabado de descarregar mais de 500 caixas de biscoitos, que passariam por um processo de adulteração da validade, na casa do suspeito.

O denunciante ainda afirmou que o responsável pela adulteração seria o dono da casa e o processo era recorrente em diversos produtos, em sua grande maioria de gêneros alimentícios.

A Polícia Civil foi até o local, que fica no bairro Santa Mônica, e efetuou a prisão do suspeito, que foi levado para a delegacia e confessou o crime. Ele afirmou que comprava a mercadoria em uma distribuidora que trabalhava, no município de São Gonçalo dos Campos, próximo da data de vencimento.

Depois, apagava o registro original da validade de toda mercadoria com uso de produtos abrasivos e, posteriormente, com o uso de carimbos, inseria um código falso de validade estendendo o vencimento por mais seis meses para vender o produto por um preço elevado.

Além da mercadoria remarcada, foram apreendidos vários carimbos, fitas adesivas, estilete, álcool, acetona, entre outros utensílios usados na falsificação.

A Decarga vai investigar se outras pessoas, além do suspeito, estavam envolvidas no esquema fraudulento. Um representante da empresa será ouvido para explicar como toda mercadoria encontrada saiu da distribuidora sem a emissão de nota fiscal e como o suspeito tinha fácil acesso a produtos vencidos da empresa, se ele era apenas funcionário da mesma.

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