NotíciasCidadeGrupo fecha via na BA-523 em protesto contra preço dos combutíveis

Grupo fecha via na BA-523 em protesto contra preço dos combutíveis

Manifestação ocorreu frente à Refinaria de Mataripe (antiga Landulpho Alves)

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/TV Bahia

Na manhã desta sexta-feira (25), uma manifestação interdita os dois sentidos da BA-523, protestando contra a alta no preço do combustível no estado da Bahia. O ato aconteceu em frente à Refinaria de Mataripe (antiga Landulpho Alves), em São Francisco do Conde, na região metropolitana de Salvador.

A manifestação gerou engarrafamento na região de Candeias, cidade vizinha a São Francisco do Conde e na região da estrada conhecida como Boca do Lobo.

O protesto integra um ato nacional, organizado pela Federação Única dos Petroleiros, e está sendo acompanhado por equipes da Polícia Militar.

Os manifestantes reclamam do novo reajuste nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. A partir do dia 11 de março, o valor da gasolina nos postos passou ser de R$ 8 em algumas regiões do estado.

Eles também se queixam a respeito do Preço de Paridade de Importação (PDI), cálculo que liga os preços dos combustíveis no Brasil ao valor do dólar e ao barril de petróleo no mercado internacional. Dependendo de oscilações, o custo reflete diretamente no orçamento do consumidor final.

Responsável por administrar a refinaria, a Acelen informou que acompanha a mobilização e mantém conversas com o sindicato que representa os trabalhadores, para que as operações não sejam influenciadas, assegurando o abastecimento do mercado regional.

A empresa ainda alegou que os preços dos produtos produzidos na refinaria seguem critérios de mercado, que consideram variáveis, como o custo do petróleo, adquirido a preços internacionais, e o dólar, que pode modificar para cima ou para baixo.

Ainda segundo a Acelen, nos últimos 26 dias, com o agravamento da crise gerada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, o preço internacional do barril de petróleo subiu muito, ultrapassando os US$120 por barril, o que gerou impacto direto nos custos de produção.

 

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