Funcionária que foi humilhada grávida será indenizada por banco; entenda
Decisão foi homologada na quinta-feira (21)
Foto: Divulgação
Uma funcionária de um banco privado será indenizada após sofrer discriminação por ser mulher. O valor a ser pago pela instituição é de R$ 30 mil reais. A decisão foi homologada pelo Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) na última quinta-feira (21).
O caso aconteceu em uma agência de Salvador e, de acordo com o tribunal, a mulher foi chamada de "Smurfette" pelo gerente-geral da agência e ele ainda fazia outros tipos de "brincadeiras' com mulheres do local.
A vítima do ocorrido falou que foi demitida enquanto estava grávida e contou ainda que precisava ouvir que o marido a traía. Ele solicitou na justiça o reconhecimento do período em que teria estabilidade na gravidez e pediu indenização por danos morais devido às ofensas que sofreu.
O caso foi julgado na 20ª Vara do Trabalho de Salvador e a juíza responsável garantiu o direito de estabilidade da mulher que já estava grávida antes de ser demitida. De acordo com informações do portal G1, o TRT informou que o banco recorreu da decisão, mas a sentença foi mantida pelo desembargador Edilton Meireles porque a funcionária comprovou a gravidez. O órgão disse ainda que a decisão cabe recurso.