Entenda o duro trabalho dos cordeiros no carnaval de Salvador
Com falta de equipamentos adequados e lanches por parte dos blocos contratantes, cordeiros denunciam agressões durante o carnaval de 2025

Foto: Divulgação MPT/BA
Os cordeiros, pessoas responsáveis por fazer a segurança dos foliões em volta dos trios elétricos, são os menos beneficiados durante tais atividades.
Não é de hoje que os trabalhadores lutam por melhorias de emprego, exemplo de luvas para manuseio das cordas, lanches, além do pagamento das diárias durante os dias trabalhados.
Durante o carnaval de Salvador, funcionários denunciaram maus-tratos por parte dos foliões, como, por exemplo, empurrões sofridos, formas exacerbadas de entrada e saída das cordas e agressividade, foram as reclamações feitas dos empregados durante os dias trabalhados no decorrer da folia, além disso, condições de trabalho análogo a escravidão.
Entre os elementos que justificam o trabalho análogo à escravidão, estão a jornada exaustiva de serviço, em que muitos saem de casa pela manhã e só retornam pela noite, remuneração baixa ou nula, na qual muitas ainda não receberam pelos dias trabalhados, que geralmente é por volta de R$ 100 por desfile durante o carnaval.
Às denúncias feitas a uma equipe do Plantão Integrado dos Direitos Humanos, comandada pela Coordenação de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), através de uma fiscalização feita nas imediações do circuito Dodô, na Barra, bairro de Salvador.