Embasa e UFBA se unem em estudo para redução do risco de leptospirose
Estudo integra os princípios do Dia Nacional da Saúde celebrado nesta segunda-feira (5)
Foto: Divulgação UFBA e Embasa
Os imóveis da rua Direta de Pituaçu, em Sussuarana, foram beneficiados por uma obra de esgotamento sanitário implantada pela Embasa. O órgão está realizando uma pesquisa liderada por pesquisadores do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA).
O estudo irá avaliar de que forma o acessoa ao serviço reduz o risco a contração da leptospirose. A pesquisa está dialogando com os princípios de valorização de medida preventivas para a promoção da saúde celebrando o Dia Nacional da Saúde, que é celebrado nesta segunda-feira (5).
“Sabemos que o esgotamento sanitário reduz o risco de contrair várias doenças. Com os dados da pesquisa, teremos uma avaliação mais objetiva das condições de saúde das comunidades, principalmente aquelas situadas próximas a corpos hídricos. Além disso, estaremos também contribuindo com o atendimento das políticas públicas do Estado da Bahia e com o Marco Legal do Saneamento, preservando o meio ambiente”, disse o presidente da Embasa, Leonardo Góes.
Duas nascentes foram protegidas e com a expansão da rede no bairro de Sussuarana e já foi possível notar a presença de peixes nelas. Uma ação semelhante está sendo realizada em uma localidade do Santo Inácio. R$ 462 mil recursos foram investidos com a implantação de 713 metros de rede coletora de esgoto e ramais domiciliares afim de eliminar os efluentes sanitários de 63 imóveis do local.
A Embasa seleciona a localidade e a partir disso os pesquisadores do ISC/UFBA junto com os engenheiros da Embasa estudam, através de reuniões com moradores, como a intervenção reduz o contato humano direto com o esgoto e as cargas de patógenos ambientais, que são os organismos que podem produzir a doença.
“A satisfação da comunidade com a Embasa é notória em função do serviço prestado. O local, como muitos em Salvador, em função do tipo de ocupação do solo, traz um grau de dificuldade muito grande para acesso a serviços públicos. Mas, mesmo diante de muitos obstáculos, o resultado foi bastante satisfatório e isso se mostra através da receptividade das pessoas para com toda a equipe que atuou na obra”, revela Alessandra Keiko Nakagawa, uma das líderes do projeto. O outro engenheiro responsável é Ronaldo Quinteiro.
A pesquisa foi iniciada em 2021 acompanhando cerca de 300 moradores entre adultos e crianças.